segunda-feira, 14 de outubro de 2013

ESTÁ CRIADA A RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE ITAIPU NO MUNICÍPIO DE NITERÓI. (RESEX)

DECRETO Nº 44.417 DE 30 DE SETEMBRO DE 2013

CRIA A RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE ITAIPU NO MUNICÍPIO DE NITERÓI E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS .

















O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO , no uso de suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o que consta do processo nº E -07/002/1994/2013 Vol. III,
CONSIDERANDO:
a demanda histórica dos pescadores artesanais tradicionais da região de Itaipu pela criação de uma reserva extrativista;
a riqueza da biodiversidade marinha e a diversidade de ambientes naturais na região oceânica de Itaipu, representada por lagunas, ilhas, costões rochosos e o próprio mar;
a existência do Parque Estadual da Serra da Tiririca na região, que formará com a Reserva Extrativista Marinha de Itaipu um gradiente de proteção ambiental aos diferentes ecossistemas marinhos e terrestres locais;
- que de acordo com o art. 18 da Lei Federal n 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, a reserva extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade;
o objetivo de valorizar o patrimônio social, cultural, econômico e ambiental das comunidades tradicionais que obtém no ambiente marinho sua fonte de subsistência; e
o disposto no Decreto Federal n 98.897, de 30 de janeiro de 1990, que dispõe sobre as reservas extrativistas e dá outras providências. DECRETA:
Art. 1º - Fica criada a Reserva Extrativista Marinha de Itaipu (RESEX Itaipu), no Município de Niterói, RJ, compreendendo a área marinha adjacente às praias de Itacoatiara, Itaipu, Camboinhas e Piratininga, e a Lagoa de Itaipu, com área de cerca de 3.943,28 hectares, que será administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA).
§ 1º O memorial descritivo dos limites da RESEX Itaipu consta do Anexo I do presente Decreto.
§ 2º O mapa de situação da RESEX Itaipu consta do Anexo II do presente Decreto.
§ 3º- O mapa original da RESEX Itaipu, com a delimitação por pontos e correspondentes coordenadas UTM, acha-se arquivado no INEA e deverá ser disponibilizado na página do órgão na internet.
Art. 2º - A criação da RESEX Itaipu tem como objetivo proteger os meios de vida da população de pescadores artesanais tradicionais da região de Itaipu e garantir a exploração sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis em sua área de abrangência.
Art. 3º - Ficam asseguradas, em conformidade com os regulamentos específicos estabelecidos pelo Conselho Deliberativo da Resex Itaipu, a pesca amadora e a artesanal praticada por pescadores de outras localidades, que pesquem de forma tradicional nos limites da Resex. Art. 4º - Será expressamente proibida a pesca industrial, a pesca predatória e o descarte de água de lastro ou óleo nos limites da RESEX Itaipu.
Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, entende-se por pesca predatória aquela praticada com petrechos e materiais danosos ao meio ambiente.
Art. 5º - Fica assegurada a liberdade de navegação e o fundeio de embarcações, respeitadas as disposições deste Decreto, sendo que qualquer medida que venha a afetar o ordenamento do tráfego marítimo e do fundeio, nos limites da RESEX Itaipu, dependerá de prévia anuência da autoridade marítima competente.
Art. 6º - O INEA poderá assinar convênios com as organizações legalmente constituídas, tais como cooperativas e associações, para proteção e administração da unidade de conservação de que trata este Decreto.
Art. 7º - A RESEX Itaipu será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo INEA, no qual poderão ter assento, dentre outras organizações governamentais e não-governamentais pertinentes, as associações e colônias de pesca de Niterói e adjacências, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca , e a Universidade Federal Fluminense (UFF).
Art. 8º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2013
SÉRGIO CABRAL




ANEXO I AO DECRETO Nº 44.417 DE 30 DE SETEMBRO DE 2013 MEMORIAL DESCRITIVO DA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA
DE ITAIPU
A Reserva Extrativista Marinha de Itaipu possui área total aproximada de 3943,28 hectares, e apresenta a seguinte delimitação por pontos e correspondentes coordenadas aproximadas conforme a projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), datum horizontal WGS84 (fuso 23), com base na base topográfica 1:25000 (porção restituída pelo IBGE), nas ortofotos na escala 1:25.000, oriundas do convênio IBGE/SEA, obtidas em 2005/2006 e no limite do Parque Estadual da
Ë
Serra da Tiririca (Decreto n 43.913, de 29 de outubro de 2012).
Inicia-se no ponto 01 (694198,46 O / 7460286,23 S) na Ponta do Papagaio, de onde acompanha a linha de costa, no sentido leste/nordeste/sudeste/sudoeste/sudeste/leste/nordeste/sudeste até atingir a desembocadura da Lagoa de Itaipu no ponto 04 (700079,37 O / 7458708,90 S , passando pelos pontos02 (694963,23 O / 7460128,32 S) , localizado na Ponta da Galheta e ponto 03 (697880,57 O /7459613,55 S), localizado na Ponta da Furna do Mero, e pela Praia de Camboinhas; daí segue contornando o limite da Lagoa de Itaipu no sentido nordeste /norte /noroeste /sudeste /nordeste /sudeste /sul / oeste /sudoeste até atingir o ponto 05 (700109,46 0 O / 7458662,07 S) ; daí segue pela linha de costa no sentido sudeste até alcançar o limite com o Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) no ponto 07 (701948,37 O / 7457788,36 S) , passando pela Praia de Itaipu, pela Ponta de Itaipu, no ponto 06 (699725,97 O / 7457159,38 S) e pela Praia de Itacoatiara ; daí segue pelo mesmo limite desta UC no sentido sudoeste/leste até o ponto 10 (703304,07 O / 7456984,11 S), passando pelos pontos 8 (701917,81 O / 7457765 S) e 9 (701543,26 O / 7456981,67 S) ; daí segue em linha reta por cerca de 3.090 m no sentido sul até o ponto 11 (703302,35 O / 7453890 S) ; daí segue no sentido noroeste por cerca de 8.380 metros até o ponto 12 (694999,25 O / 7455016,19 S) ; daí segue no sentido noroeste por cerca de 5.000 m até no ponto 13 (694211,64 O / 7459955,86 S) , localizado próximo ao lado oeste da Ilha do Veado; daí segue por cerca de 340 m no sentido norte até atingir novamente a Ponta do Papagaio no ponto 01 (694198,46 O / 7460286,23 S), fechando assim o polígono que delimita a Reserva Extrativista Marinha de Itaipu que apresenta área aproximada de 3943,28 ha já excetuando as porções terrestres das ilhas inseridas em seu interior.
PORTAL DO CIDADÃO - GOVERNO DO ESTADO
www.governo.rj.gov.br











Reserva extrativista marinha em Itaipu.

Veja o estudo sobre capitalismo por JÔ SOARES.


                                                        "Clique aqui e veja o estudo"








quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Fazemos parte de um todo universal.


O nosso corpo é aquela porção do universo que nós animamos (anima –alma),informamos, conscientizamos e personalizamos. Ele é formado pelo pó cósmico, circulando no espaço interrestrelar há bilhões de anos, antes da formação das galáxias, das estrelas e dos planetas, pó esse provavelmente mais velho que o sistema solar e a própria terra


imagem telescópio hubble
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 O Ferro que corre pelas veias do corpo, o Fósforo e o Cálcio que fortalecem os ossos e os nervos, os 18% de carbono e os 65%de oxigênio mostram que somos verdadeiramente cósmicos.

imagem telescópio hubble.


Corpo é um ecossistema vivo que se articula com outros sistemas mais abrangentes. Pertencemos à espécie homo, que pertence ao sistema Terra, que pertence ao sistema galático e ao sistema cósmico. [Boff, Leonardo. Saber Cuidar, Ed. Vozes, 19 edição,  2013,página 167].

imagem telescópio hubble.




terça-feira, 3 de setembro de 2013

E ainda acreditamos que somos os ÚNICOS!!!!!!!!!!!!!!!!

 
  
Em cosmologia, a energia escura (ou energia negra) é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.1 A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é frequentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada.
 
A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física, da cosmologia e da filosofia. Existem hoje muitos modelos fenomenológicos diferentes, contudo os dados observacionais ainda estão longe de selecionar um em detrimento dos demais. Isso acontece pois a escolha de um modelo de energia escura depende de um bom conhecimento da variação temporal da taxa de expansão do universo o que exige a observação de propriedades de objetos a distâncias muito grandes (observações e medição de distância em altos redshifts).

As principais formas das diferentes propostas de energia escura são: a constante cosmológica (que pode ser interpretada tanto como uma modificação de natureza geométrica nas equações de campo da relatividade geral, quanto como um efeito da energia do vácuo, a qual preenche o universo de maneira homogênea); e a quintessência (usualmente modelado como campo escalar cuja densidade de energia pode variar no tempo e no espaço).




Outra proposta relativamente popular entre pesquisadores é a quartessência que visa unificar os conceitos de energia escura e matéria escura postulando a existência de uma forma de energia conhecida como gás de Chaplygin que seria responsável tanto pelos efeitos das duas componentes escuras
  

  
Começa hoje (30 DE AGOSTO DE 2013) à noite no observatório de Cerro Tololo, no Chile, o levantamento astronômico mais abrangente feito até agora para jogar luz sobre o maior enigma da cosmologia: a energia escura.
O projeto Dark Energy Survey (DES), que levou uma década inteira de planejamento e construção, colocará o telescópio Blanco, de quatro metros de largura, para varrer uma área de um oitavo do céu, cem noites por ano.

Um dos principais objetivos é descobrir galáxias distantes onde estejam ocorrendo supernovas --explosões estelares que podem ser usadas para medir distâncias no Cosmo. Sabendo as distâncias das galáxias até nós, astrônomos podem analisar seu espectro luminoso de cores para saber com que velocidade elas se afastam.

Foi com essas duas informações que cientistas descobriram em 1998 que, hoje, 13,8 bilhões de anos após o Big Bang, o Universo está se expandindo aceleradamente, e não o contrário, tal qual se esperava em razão da gravidade. Esse fenômeno ganhou o nome de energia escura e ainda não tem explicação, apesar de várias teorias competirem para tal.
"Os dados ainda não são suficientes para discriminar, entre as possíveis candidatas, qual seria a melhor", diz Márcio Maia, astrônomo do Observatório Nacional, do Rio de Janeiro, que participa do DES. "Uma das coisas que o projeto vai fazer é produzir melhores resultados, e isso vai permitir descartar os modelos teóricos que não se encaixam nas observações."

A expectativa é que o projeto consiga captar pelo menos 3.000 supernovas do tipo Ia --as mais úteis nesse tipo de pesquisa-- durante cinco anos de monitoramento.
O DES é uma colaboração internacional de US$ 40 milhões capitaneada pelo Fermilab, de Illinois (EUA). O Brasil entra no projeto com apenas US$ 300 mil, mas oferece mão de obra com valor estimado em US$ 1,2 milhão. O país montou para tal um consórcio que reúne pesquisadores ligados a USP, Observatório Nacional, CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica), IFT (Instituto de Física Teórica da Unesp) e UFF (Universidade Federal Fluminense).

O principal papel do país será o de fornecer infraestrutura computacional e um sistema que monitora a qualidade das imagens do telescópio.

O processamento de dados foi um dos maiores desafios do projeto, que vai gerar um banco de dados de imagens produzido com a câmera digital mais potente do mundo, com 570 megapixels


sábado, 31 de agosto de 2013

A alcatra e a perereca.




                                

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O hoje, depois de caminhar pela praia de Itacoatiara com “ Brutus”, um  labrador,  fui até o mercado maravista,  antigo “Leonel” para os que moram a mais tempo em Itaipu, para comprar bifes de alcatra para o almoço.  Detesto  ir comprar bifes: A uma porque não sei ver se a carne está ou não macia, A duas porque quando está dura a reclamação é geral, mais quando  esta macia, não passou da obrigação cumprida. Em fim lá fui eu comprar os bifes, cheguei no mercadinho e entrei na fila, parecia que todos pensaram na mesma coisa pois a fila estava imensa, ou por que  o Brasil já ultrapassou 200 milhões de habitantes, seja qual for o motivo demorou pra caramba, na minha vez fui logo perguntando tem  alcatra macia para bife? E o açogueiro   disse que não pois ainda estavam inteiras e que só mais tarde poderia haver um pedaço bom para bifes. Decidi ir embora após enfrentar   aquela fila de sábado às 11:30 da manhã. Pior que chegar em casa com bifes duros de alcatra era chegar sem os requisitados bifes. Mais o que fazer, levar sabendo que estavam duros não os levaria. Passei então pela gôndola das frutas e vi lindos abacaxis, resolvi levar um, quem sabe adoçava o pessoal lá em casa.  Estava selecionando a fruta, sempre olhando pro açougue na esperança de ver algum incauto comprar a primeira parte da alcatra, que segundo minha mulher é sempre dura, como ninguém pediu para cortar a tal peça de carne, estava  me dirigindo para o caixa, após escolher cuidadosamente dois abacaxi que pareciam os mais doces, por que senão a turma chia, quando  ouvi uma voz feminina dizer: “ que perereca linda”, achei muito estranho tal frase dita com ênfase e  em bom tom, em pleno mercado, achei, na minha mente poluída, que alguma mulher estivesse elogiando outra no mercado, sabem como a moda e os costumes são dinâmicos hoje em dia. Pensei, isto  não é possível e me dirigi ao caixa quando novamente outra voz repetiu a frase insólita: “ que perereca linda”. Desta vez me virei para olhar, qual minha surpresa; Uma  perereca de verdade  (anfíbio, diga-se logo para evitar qualquer mal entendido) estava grudada na caixa de verduras, e todo mundo a dizer que perereca linda. Dando azo a minha veia ecológica, até porque ninguém parecia disposto a salvar a linda perereca de um certeiro pisão caso saltasse da caixa de repolhos para o chão, fui até lá e sem cerimônia  meti a mão na perereca e a segurei pelas pernas traseiras e,  com a outra mão equilibrava a cesta com os abacaxis. Pronto virei atração do mercado, e agora vou fazer o que com essa  linda perereca que acabei de pegar;  Uma velhinha chegou a dizer terna “pronto perereca tá salva”.  Fazia um calor igual ao dos melhores dias de janeiro. E agora, me tornei o salvador de perereca,   fiquei dentro do mercado com aquela pequena perereca em minha  mão sem sabre o que fazer. Lembrei que tinha um pequeno rio ali perto, muito poluído pelo esgoto que nele jogam, diga-se de passagem,  mais era o único local possível de  salvação para a perereca. Resolvi que levaria o batráquio  até o rio a qualquer custo e o soltaria. Mais o que fazer com os abacaxis,  tão duramente escolhidos entre tantos que pareciam azedos: Ficar na fila do caixa pagar pelos abacaxis e só depois ir salvar a vida daquela linda perereca, não pareceu muito  ecológico, pois o dia estava muito quente e, a perereca que de regra é gelada, já estava quente e com cara de desidratada na minha mão. O dilema estava instaurado, não podia largar o abacaxi pois outros clientes, talvez outros clientes havidos por abacaxi doce poderia pegá-los, nem podia ficar na fila com uma perereca morrendo na mão. A solução foi esconder o abacaxi embaixo das  berinjelas, pois afinal, pensei, quem está querendo berinjelas, não se interessaria nos abacaxis caso os descobrissem sob as berinjelas. Sai apressado do mercado com a perereca desmilinguida na mão,  ao sair com algo na mão sem passar pelo caixa algumas pessoas fizeram cara de reprovação, e antes de ser interpelado por algum paladino da moral e bons costumes,  mostrei que era uma perereca, já com cara de defunta, fui então liberado pelos  olhares desconfiados e desinformados da massa ;Tomei rumo apressado em direção ao rio(zinho) do maravista,  desci as escadas e quando ia colocar a perereca próxima a uma mureta da ponte, vi que alguns calangos(esses pequenos lagartos ) ficaram interessados na operação salvamento da perereca, temendo que após toda a minha estratégia para salvar a linda perereca, esta fosse acabar como banque de sábado para os calangos da mureta do rio. Então tive que descer mais ainda as escadas até perto da “água”, quase cai dentro daquelas águas negras e fétidas, mais afinal galguei uma das margens, onde finalmente restitui a liberdade, sob um pé de mamona, a linda perereca.  Só ai vi que minha mão estava coberta por um muco, provavelmente expelido pela   pele da perereca, fiquei pensado naquelas  reportegens de vida animal da national geografic, que mostram venenos exóticos, e dentre eles de algumas pererecas,os quais  podem até matar.  Tive a pulsão de lavar a mão no rio, mais o que pode ser pior: arriscar ser aquela  perereca venenosa ou ter a certeza de me contaminar com aquele esgoto em que se transformou o rio que passa no Maravista. Preferi  ficar com orisco do muco da perereca ser venenoso. Sai do rio e atravessei em direção ao posto Ipiranga do outro lado da estrada,  e finalmente me livrei de qualquer reminiscência daquela linda perereca, lavando a mão em água corrente e abundante.
Voltei ao mercado para pegar os abacaxis, era questão de honra, pelo menos levaria  aquela doce e  espinhenta fruta para casa, minimizando os impactos negativos de não ter conseguido cumprir a missão de comprar bifes macios de alcatra. Quando entrei no mercado e me dirigia até a gôndola  de legumes, afim de escavar a pilha de berinjelas e resgatar os soterrados abacaxis, Qual minha surpresa quando o açougueiro me chamou, talvez em agradecimento por eu  ter salvo aquela linda perereca,  e me disse: “ tem um ótimo pedaço de alcatra para bifes”,  Incontinenti  mandei-lhe cortar toda a peça em bifes. Trouxe-os, bem como os abacaxis, triunfante para casa, onde foram preparados, enquanto contavam a minha samaritana façanha de salvar a linda perereca.
POIS BEM:
Entre mortos e feridos todos morreram; Os bifes estavam duros e os abacaxis  azedos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 


quarta-feira, 29 de maio de 2013

(DES)ENGARRAFAMENTO A VISTA.



Quem mora na região oceânica de Niterói, convive   com um transito caótico chegando a   perder até duas horas para se chegar ao centro da cidade.









Um projeto antigo de melhoria viária está para ser implementado na região, prometendo acabar com a perda de tempo no transito, com instalação de vários equipamentos de mobilidade urbana, visando diminuir sensivelmente o tempo de deslocamento para menos de 40 minutos.






A câmara de vereadores de Niterói aprovou semana passada a autorização para que o poder executivo municipal, possa fazer contrato de financiamento no valor de R$292,3 milhões, junto ao governo federal (PAC), para a construção da via expressa denominada TRANSOCEÂNICA, com aproximadamente 10 quilômetros de extensão  ligando o bairro do Engenho do Mato ao bairro de Charitas.
Está previsto, serem construídos um túnel entre Cafubá e Charitas,( projeto que tem mais de 40 anos); Corredor BRT; Terminais modais de integração e ciclovias.
A promessa é de que não haverá cobrança de pedágio no túnel.





Os moradores da região oceânica aguardam ansiosamente por esta intervenção urbana; Esperando também a melhoria na qualidade da  segurança pública na região.





quarta-feira, 15 de maio de 2013

DOMINGÃO DA CONFUSÃO.


. Realmente a praia é um dos espaços mais democráticos do país.

No próximo domingo, a praia de Icaraí será palco de disputa territorial, pois o espaço está sendo reivindicado para dois eventos simultâneos, que são a “Marcha da maconha” e ‘ o “Bote fé”.

O evento BOTE FÉ, é uma festa religiosa da igreja católica que marca a visita da cruz peregrina e do ícone de nossa senhora, símbolos da jornada mundial da juventude; Está previsto começar às 17:00 horas.

A Marcha da Maconha  é um movimento social, cultural e político, cujo objetivo é levantar a proibição hoje vigente em nosso país em relação ao plantio e consumo da cannabis, tanto para fins medicinais como recreativos. Também é nosso entendimento que o potencial econômico dos produtos feitos de cânhamo deve ser explorado, especialmente quando isto for adequado sob o ponto de vista ambiental.


A Prefeitura de Niterói proibiu a “marcha da maconha”, segundo o secretário de Ordem Pública, Marcus Jardim, informou que o motivo para a proibição, está no fato dos organizadores do movimento "marcha da maconha", não terem solicitado autorização do evento, bem como geraria conflito com o evento “Bote Fé”.
 O advogado do movimento, nega a afirmação do secretário Marcus Jardim de que a solicitação do evento não foi dada. Segundo ele, a Prefeitura de Niterói foi notificada no dia 29 de abril; “Além da Prefeitura, o comando do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM-Niterói) e a delegacia 77ª DP (Icaraí) foram informados. Todos protocolados em 29 de abril. Por isso, temos respaldo legal, segundo a constituição, para que a Marcha da Maconha de Niterói aconteça no dia e local anteriormente comunicados”, afirma o advogado do movimento. 
A polêmica está instaurada, em razão disto O MP  oficiou a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros para que encaminhem para a promotoria, com urgência, as informações de autorização dos dois eventos.

Também no domingo a ponte Rio-Niterói ficará fechada para a realização da   corrida da ponte. Para a realização da Corrida da Ponte, desde a 0h da madrugada do próximo domingo a pista sentido Rio da Ponte será operada em regime especial.
0h – interdição das faixas 3 e 4 (sentido Rio)
2h30m – interdição das faixas 3 e 4 (sentido Niterói, na praça do pedágio)
6h30m – interdição da faixa 2 (sentido rio)
10h – liberação das faixas 3 e 4 (sentido Niterói, na praça do pedágio)
14h – liberação total da Ponte
Desta forma, é recomendável que se evite trafegar pela Ponte, no sentido Rio, ou por qualquer um dos acessos nesta direção, no domingo, dia 19 de maio, entre 0h e 14h.

ATENÇÃO: Quem tiver que se deslocar para o Rio de Janeiro no próximo domingo, deve se programar  para não ser pego pela complicação do  trânsito tanto em Niterói como no Rio, em razão dos eventos de Icaraí de da ponte .


 Como ficará o trânsito em Niterói no domingo, para minimizar as consequências  da interdição da pista da Avenida Feliciano Sodré, sentido Centro, que vai permanecer isolada como trecho da prova pela manhã, todo o trânsito de coletivos será desviado da via.
Para chegar no Terminal João Goulart, os ônibus serão desviados, no horário das 6h às 8h30h, pela  Avenida Jansem de Mello, ruas São João, Barão do Amazonas, Av. Ernani do Amaral Peixoto, continuando o percurso pela rua Visconde do Rio Branco e rua Marquês de Caxias, entrando no Terminal através da Avenida Churchil. O trânsito pela pista exclusiva da Avenida Feliciano Sodré continua normal no sentido Alameda São Boaventura.

A Ponta D’Areia terá uma divulgação específica para orientação dos moradores, que terão o trânsito de entrada e saída do bairro interrompido durante a largada, um tempo de aproximadamente 30 minutos. Faixas serão afixadas nas principais ruas e informativos distribuídos, fornecendo detalhes da interdição.

A partir da largada, às 7h10m, no Caminho Niemeyer, Centro de Niterói, os participantes seguirão pela Avenida Feliciano Sodré, Ponte Rio – Niterói e Elevado da Perimetral, chegando ao Museu de Arte Moderna, no Aterro do Flamengo.

A Subsecretaria de Trânsito de Niterói efetuará intervenções de trânsito nas seguintes ruas:

Interdição do tráfego de veículos:

- Av. Prof. Plínio Leite, das 00h às 09h;

- R. Jornalista Rogério Coelho Neto, das 23h do dia 18 às 8h30 do dia 19;

- Av. Churchill, entre a R. Dr. Fróes da Cruz e Av. Prof. Plínio Leite, das 23h do dia 18 às 8h30 do dia 19;

- Av. Feliciano Sodré, trecho entre a descida da Ponte até a Av. Visc. do Rio Branco, no sentido Fonseca/Centro, das 23h do dia 18 às 8h30 do dia 19;

Mão invertida:
- Av. Churchill, no trecho entre a R. Marquês de Caxias e o Terminal Rodoviário João Goulart, das 23h do dia 18 às 8h30 do dia 19;

A partida do Terminal,  Será em frente à Rua Marechal Deodoro, para todos os ônibus, das 23h do dia 18 às 8h30 do  domingo dia 19;