terça-feira, 6 de março de 2012

Nem IR nem VIR.

Hoje, Niterói parou.
O grande número de veículos, vez o trânsito em Niterói parar. Tal fato é em parte consequência de um protesto da população contra o aumento de 60% nas passagens das barcas Rio-Niterói, os quais optaram por fazer uso da ponte RIO-NITERÓI.

O jornal O Fluminense publicou a seguinte reportagem:

"No primeiro dia útil de aumento na tarifa das barcas, o cenário na estação Arariboia, no centro de Niterói, foi de tranquilidade e nenhuma fila. O motivo? De acordo com a assessoria de imprensa da concessionária Barcas S/A, apenas 26 mil passageiros fizeram a travessia para a Praça XV, no Rio, registrando um movimento 15% menor do que a média das segundas-feiras.
Como já era de se esperar, a baixa nas embarcações resultou na alta no trânsito, que deu um verdadeiro nó na cidade. O elevado número de veículos registrado pela CCR Ponte - além de problemas pontuais como carros enguiçados e as obras na descida da pista sentido Rio de Janeiro - gerou reflexos na Avenida Roberto Silveira, que chegavam ao Túnel Raul Veiga, em São Francisco, e também nas avenidas Jansen de Mello e Marquês do Paraná.
Muitos motoristas e passageiros levaram mais de uma hora no trânsito, como foi o caso do engenheiro Gustavo Garcia. “Mais um recorde quebrado, hoje fiz casa-trabalho em 1h20min, se o meu trajeto tem 18km, digamos que eu fiz uma média de 21,6km/h”, calculou.
A Alameda São Boaventura registrou congestionamento em todo o percurso da pista sentido Centro, até a RJ-104, Caixa D’Água. E, para completar o caos, um acidente envolvendo motocicleta, próximo à faculdade de farmácia da UFF provocou, por volta das 9h, a interdição de uma faixa de rolamento da Rua Mario Vianna, em Santa Rosa, obstruindo o trânsito procedente do Largo da Batalha pela Estrada da Garganta do Viradouro.
Um grupo de cerca de 200 manifestantes reiterou o protesto contra o reajuste das barcas na Estação Arariboia, em Niterói. Além das já habituais placas, cartazes, gritos de guerra e paródias, desta vez a ‘performance’ de uma ‘barca’ de papelão e madeira também chamou a atenção. Montada por estudantes da Universidade Federal Fluminense, a embarcação de seis lugares trazia em sua lateral a frase “Se piorar, afunda”, numa referência ao bloco de carnaval “Se melhorar, afunda”, que convidava os foliões a atravessar a baía, e terminava na Praça Quinze. O bloco terminou em 2010 após a concessionária proibir a travessia". 

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