quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Plano Verão segue em debate na Região Oceânica


Limitação do tempo de parada dos ônibus, proibição do estacionamento de ônibus de turismo e a redução do número de ambulantes, foram algumas das estratégias propostas

A limitação do tempo de parada dos ônibus nos pontos finais, a proibição do estacionamento de ônibus de turismo e a redução do número de ambulantes nas orlas de Itaipu e Piratininga, foram algumas das estratégias propostas, nesta terça-feira, em reunião promovida pelo secretário municipal de Segurança e Controle Urbano , Ruy França, com representantes do Executivo, Legislativo e da sociedade, para definir as operações de ordenamento das praias de Niterói no verão. As ações serão realizadas a cada duas semanas em parceria com diversos órgãos.

Um próximo encontro já foi marcado para segunda-feira, às 10 horas, contando com as presenças de representantes das polícias Civil e Militar, Instituto Estadual do Ambiente, Niterói Transporte e Trânsito, Companhia de Limpeza de Niterói, Empresa Municipal de Urbanismo e Saneamento, Colônia Z7 e a Fundação Instituto de Pesca.

De acordo com Ruy França, a união de diversos segmentos é fundamental para o sucesso das ações. Ele explica que nas operações conjuntas cada órgão vai combater a infração que o cabe regular. O secretário disse que o déficit no efetivo impossibilita destacar guardas municipais para fazerem plantões nas praias.

“A união de forças é o melhor caminho. Essas operações conjuntas vão dar trabalho, mas não podemos desistir. Vamos estabelecer mais encontros para solucionar o problema da desordem generalizada que ocorre nas praias no verão. Desenvolveremos para o próximo mês ações permanentes envolvendo todos os órgãos. A fiscalização de Posturas e a Guarda Municipal vão coibir o comércio irregular, já a PM, a atuação de flanelinhas, por exemplo”, explica França, acrescentando que as ações serão estendidas para outras praias, como Itacoatiara e Camboinhas.

O secretário regional de Itaipu, Elmo Jasbick, lembra a importância de manter a frequência das operações para que as irregularidades sejam coibidas efetivamente.

“Se não forem frequentes, as operações só terão efeito imediato. Depois tudo voltará a ser como era antes”, prevê.

Já o vereador Padre Ricardo (PDT) destaca que o movimento nas praias da Região Oceânica aumenta no verão, mas é intenso o ano inteiro e, por isso, as fiscalizações não podem se restringir à estação mais quente do ano.

“O interessante é que essas operações não se restrinjam ao verão, mas que continue em menor escala durante todo o ano”, acredita o parlamentar.

Semelhanças nos problemas das praias de Itaipu e Piratininga, especialmente na Prainha, foram apontadas pelo secretário regional de Piratininga, Ednaldo Amaro.

“Os problemas são parecidos no verão e a comunidade está nos cobrando ações para combatermos a desordem”, disse Amaro.

Segundo o presidente da Acomp, Jorge Bellas, a atuação dos flanelinhas deve ser combatida prioritariamente.

“Tenho um comércio em Itaipu e fico com vergonha quando um amigo relata que teve que pagar R$ 15 para estacionar seu carro”, lamenta o presidente da associação.


Cadastro de ambulantes

Com o intuito de ordenar a atividade e diminuir o número de vendedores ambulantes e de vendedores que tem barracas de praia, o secretário Ruy França informou que vai solicitar um levantamento com o número de comercializam produtos nas orlas de Itaipu e Piratininga.
“Haverá um cadastro para a atividade, mas não há espaço para todos”, diz o secretário.

Segundo o diretor de Posturas da Secretaria Municipal de Segurança e Controle Urbano, Eugênio Mello, apesar de passarem por problemas semelhantes de desordem no verão, as praias de Itaipu e Piratininga têm características diferentes que devem ser avaliadas nesse diagnóstico.

“Em Piratininga o comércio é mais restrito do que em Itaipu, então podemos aceitar um número maior de barracas e ambulantes, desde que estejam dentro das normas da vigilância sanitária. Vamos iniciar um estudo de quantos ambulantes e barracas cabem em cada praia para definir e cadastrar quantos podem continuar e o que podem vender”, explica Eugênio.




O FLUMINENSE










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